sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Rodo cotidiano.

Talvez seja esse mesmo o meu problema. A vida, saca? É que é assim, me saio bem de grandes situações, tanto boas quanto ruins. Mas falou em rotina. Vish. Não tenho conserto. Tento me reinventar mas continuo a mesma. E me frustro porque não consegui. Se consigo, me olho no espelho e noto que não sou mais eu. Acho ruim, tenho aversão à mudanças. Aí tento mudar alguma coisa que não seja em mim. Me chateio porque não consigo mudar as pessoas. Se eu consigo, fico apegada ao passado e à ideia do quanto eu era feliz e não sabia. Se eu me afasto e não me procuram eu fico revoltada. Se me procuram penso que estão precisando de mim. Eu não sei o que fazer do cotidiano. Não sei dar um passo na frente do outro quando não é pular só no meio dos azulejos. Não entendo direito como funciona essa coisa de acordar cedo, trabalhar, ficar cansada e ir pra casa dormir. E cadê a cervejinha? Cadê a madrugada que eu não vejo há sei-lá-quanto-tempo?
Eu sei, eu sei, reclamo volta e meia. Mas é por não saber o que fazer dos dias que são iguais aos outros. Não sei ser igual. Não sei ser diferente. E aí?