terça-feira, 30 de setembro de 2008

She

"Ela não passa em porta entreaberta, não escreve nas entrelinhas, não cabe em buraquinhos.
Ela não se alimenta de migalhas, não bebe em conta-gotas, não mora em qualquer cantinho, não veste fiapos, não usa restinhos.
Ela não entende meias palavras, não ouve meios tons, não pinta em cores pastéis, não grita a meia voz, não se mostra a meia luz.
Ela não esmola, não suplica, não implora, não pede pelo-amor-de-deus, não se contenta com qualquer coisa, não aceita prêmio de consolação.
Ela não engole aos poucos, não toma um tantinho, não se alimenta de sobras, não se afoga em pouca água, não vive de leve.
Ela é assim."

Não sei de quem é, mas sei com quem se parece.
Gostei

Quem é você?!

Usarei uma frase que eu não deveria.
'porque até quando olho no espelho, o que vejo é o oposto do que sou'.
Pois então, como saber quem sou eu todo dia, e quem fui eu ontem?!
Desconhecidamente eu estava fora de mim, não tinha nenhum vestígio da sheila, a começar pela maneira de conversar, de vestir, de agir. O fato de omitir algumas sensações e sentimentos já é normal, mas omitir a minha personalidade? Não creio que seja o melhor.
Ontem um colega de sala, muito amigo, veio conversar comigo, nossos papos de sempre, surgiram perguntas. Não me importo de falar, mas alguns conselhos mexem comigo mais do que o comum. Os dele por um acaso me deixaram mais pensativa que nunca, e isso foi logo após um 'sheila pode não te responder porque ela parece estar ignorando'. Ir pra sala, estudar e parar de tentar se afirmar já é um começo madame. Será?!
Eu tô querendo me reconhecer quando olhar no espelho, saber quem é que está lá me olhando. Eu não estava sendo muito eu, mas ontem eu fui muito menos.
E a verdade? Ainda estou em processo de adaptação.
As coisas estão totalmente fora do lugar, tem horas que não sei o que está acontecendo comigo, tem horas que sou totalmente racional, ponho tudo no devido lugar, mas tem horas que meu lado irracional me controla e eu fico feito boba. Tem horas que ouvir uma música me dá náuseas, tem horas que conversar é tão normal quanto dispensável. Dá pra entender?
Não posso ser toda essa mudança, ela pode ser maligna pra mim.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Quando tudo ainda é pouco


Você quer infantil e louco, um sol acima do sol...

Isso é fato né?!
A gente tenta colocar um sol acima do outro, tentando fazer com que cada um fique maior, porque quando tudo é pouco, qualquer alternativa desesperada é uma solução imediata.
Soluções imediatas tendem a ser passageiras, uma vez que você só está colando uma fita adesiva, colocando um óculos escuro, e você acha que essa realmente é a saída? Eu não.
O segredo é inovar, sair da rotina, rever aqueles amigos, tomar um sol no clube, baixar músicas novas, e tudo aquilo que era ignorado, merece alguma atenção.
Pra sair da mesmisse vale tudo, vale mesmo, vale cortar o cabelo, mudar o estilo, evitar algumas expressões e bordões... O negócio é não ficar parado. Mas antes que alguém pense que eu tô falando issoporque estou desesperada por um certo fim, hellooo! Tô me reinventando, precisando sair de mim! Aos pouco começaram as mudanças, beeem aos poucos, mas só de conseguir estar do jeito que estou já dá pra saber onde consigo chegar...

Issa dá rugas, sheila!

Ouço isso praticamente todo dia.
É que eu tenho a incontrolável e péssima mania de franzir a testa quando tô pensando, quando tô observando, quando tô olhando fixamente pra um ponto, afinal, o tempo todo!
E sim, isso causa rugas, e já está causando. Tava reparando, tô com dois risquinhos verticais (e meio tortos) entre as sobrancelhas, e não gostei disso! Dizem que rugas é por onde passaram as expressões, as 'vivências' daquela pessoa, mas peraÊ, num tô querendo ficar vivida não. Quero meu rostinho bonitinho desse jeito. Mas isso não é meu post.
Pára de pensar na vida de cara fechada! É! Muito simples, quer evitar rugas? Evite-as.

Eu quero quebrar o molde
Quero quebrar o esteriótipo
Com o punho no ar
Não vou desistir sem lutar
Sem esforço, vou me sentar nas margens
observando você passar por mim
Vou te deixar meu legado
Vou fazer minha marca
Vou ser falada por aí
Quero que você se lembre de mim
Estou deixando minhas digitais
Estou deixando minhas digitais
Estou deixando minhas digitais no fim
fingerprints
◦katy parry

domingo, 28 de setembro de 2008

a-ca-bou

'Eu vou sentir falta dos seus lábio e tudo ligados a eles.'
Sim, eu vou sentir falta.
Assumo com todas as letras que tiver nessa frase.
Vai fazer falta? Já está honey, o fato é que já está fazendo falta mas também já está tudo acabado. E pra começar tudo denovo, nada como simplesmete acabar com o que já existia. Ainda não dei um fim mas depois de um certo conselho, acho que é esse o destino das memórias palpáveis. As que estão na mente (e no coração) vão indo com o tempo, as outras, podemos destruir manualmente. O presente é o futuro próximo, e neste, não estarei contigo. Até eu colocar a cabeça no lugar sobre isso foi complicado, eu sofri, eu chorei, eu até passei mal (acredite... eu realmente passei muito mal). Na minha cabeça ainda tinha alguma saída pra tudo isso, ainda tinha uma forma do 'felizes para sempre', no meu coração ainda tinha um resto de esperança. Tudo isso se acabou sexta-feira, e foi assim, no meu silêncio que todas as coisas foram mudando. Fui conversar comigo mesma, e olha que tinha um certo tempo que eu não fazia isso. Pra começar, eu tava muito acomodada com todas as coisas. Acomodei-me com o fato de ter aquela mão pra segurar, em ter um porto-seguro, e com isso eu fui deixando meus amigos enlouquecerem, fui deixando minhas notas afundarem, meu trampo me matar, minha família me mandar de uma forma errada. Não, isso basta né?! De uns dias pra cá eu tenho ficado muito calada, muito amuada, sempre ouvindo e apenas analizando, quando falava só sabia criticar, e críticas nada construtivas. Essa definitivamente não é a Sheila, eu sou muito mais que isso, eu sou uma mulher decidida, romântica, mas moderna, ao ponto de descobrir quando a realidade bate a porta. Não foi bem uma análize minha que mostrou a realidade, mas foi olhando pra esse futuro próximo é que eu vi as coisas. O que fazer com as coisas que não se pode controlar? Aceitar, entender, esquecer!
Começar denovo.

viva a sociedade alternativa

Boa Noite aos alternativos.



Esse post vai parecer confuso, talvez só eu e meus neuroniozinhos vamos entender.

Olhe pro lado, veja o quanto todo mundo se parece, o quanto tudo é muito igual, todo mundo tenta sem o mais belo do orkut, o que tem mais amigos, o que tem mais contatos no Msn, o que o celular não pára de tocar, o que tem uma caixa de mensagens cheia, o que tem muitos e-mails salvos, o que tem vários comentários no blog, o que sempre é convidado pra todas as festas, o que sempre tem alguns amigos pra ligar e pra sair, o que sempre tem fotos de todas as festas que foi, o que é popular, o que a sala toda olha quando levanta pra jogar lixo fora, o que desperta inveja, o que ganha muitos presentes no aniversário, o que tem meio mundo de depoimentos... Esse modelo aí é o que eu chamo de ideal para viver. Viver é curtir, é aproveitar, carpe diem. E por esse modelo o que posso dizer é viver!! Uma noite, uma semana, um caso, um affair, um crash... A beleza, o 'todomundismo', a falta de educação, de postura, o excesso de confiança, auto-estima, o cheiro de cigarro, o vício de uma droga legal, o riso escandaloso, o olhar dominante, a presença marcante, os elogios falsos, a pegada forte, a falta de um português correto, a maneira como te despe com os olhos... Huu, isso pode causar arrepios! E é isso que você quer nos dias que você quer viver.
Mas nos dias que você quer amar, sentir, você nãaao quer (definitivamente!) isso.
Nesses dias você quer o famoso alternativo. O alternativo é aquele que não ouve as músicas da moda, ele curte rock'n roll, ou bossa nova, ou então uma banda de rock que ninguém conhece, ou mesmo uma baladinha que você sabe que ninguém nunca vai conhecer. Ele curte um tipo de balada que normalmente ninguém curte, ir pra um brazinho pacato, sentar, tomar uma cerveja sussegado, sem festona, sem gatalógica, sem cervejada, sem muito barulho, ou aquele programinha de filme + pipoca só que o filme é um clássico como 'e o vento levou...', ou curtir uma micareta sentados no cantinho, num love danado. Comer comidas como arroz e feijão (pra mim sem o feijão, por favor...), beber um vinho que uma cerveja, dançar como o michael jakson, ou cantar desafinado. Um olhar tímido, um sorriso discreto, a beleza não conta nessas horas (não que ela não exista do seu jeito alternativo), jeito sincero de se vestir, talvez um romantisco implícito nas falas baixas e sinceras, uma declaração brega no meio de uma noite estranha, um pedido de namoro por mensagem, um chocolate de presente num dia de Tpm, uma mão dada no silêncio de um desespero...
Isso tem sido ser alternativo, mas se você parar pra pensar, isso não é alternativo, isso nada mais é do que ter personalidade. Sim, o 'todomundismo' contagiou, e parece que ser normal é ser igual, mas a personalidade conta, conta mais que todas as coisas que todo mundo faz, lógico que tem coisas que a gente goosta de fazer mesmo que todo mundo também faça, mas é mais legal quando você é único e marcante, quando o seu jeito é algo que chama atenção, e não pela beleza ou pelas roupas, e sim pelo EU que você consegue ser. Esses alternativos sempre me chamaram a atenão (não estou falando apenas de namorados, mas também de companias, amigos, todos a minha volta), ser normal não tá com nada, é lógico que eu já tive muitas pessoas normais na minha vida, que fizeram comigo tudo o que qualquer outra pessoa normal faria, mas as que me marcaram foram as alternativas, as que fizeram tudo aquilo que ninguém mais faria.
E é pra esses alternativos o meu post, fidelidade ao seu Eu, ao seu interior, a sua personalidade, ao seu estilo. Todas as pessoas que não querem ser apenas mais um no meio da micareta, que não nasceram pra vestir uniformes, que não são a nova moda. E eu os invejo, porque tudo o que eu sempre quis ser foi alternativa! Sempre quis ser mais justa comigo mesma ao contrário de seguir uma nova tendencia...
No mais, Boa noite denovo.

sábado, 27 de setembro de 2008

povo de Springfield!

Pois bem.
Eu, Sheila, tinha um blog, eu era feliz sabe, ele fez 4 anos, como eu o amava! (sim, draama!) Aí, num belo dia, o server desse meu amado só manda um e-mail, sim, um frio e-mail me contando que tudo aquilo ia embora. Com o coração despedaçado salvei todas as minhas postagens (haja tempo e paciência pra salvar 4 anos de postagens). Logo após esse episódio resolvi montar outro blog, uma vez que minha paixão por escrever é incomensurável. Criei outro com o mesmo nome, em tributo ao meu grande e velho amigo, mudei template, layout, formatei super lindo, e chuta o que aconteceu?! É, o server me manda um e-mail dizendo que tem más notícias, legal né?! Logo quando eu me estabilizo e começo a seguir em frente, isso denovo... Mas não consigo ficar sem escrever, sério mesmo, alivia, me dá prazer, me purifica, e isso pra mim não tem preço, escrever em caderno é bom mas sempre some, sempre cai em mãos 'erradas', isso quando vc não comete a insanidade de entregar pra alguém. O fato é que agora montei esse, que na verdade já existia, e é aqui onde vão estar as novas postagens dos dramas inside, e dos dramas out.