quinta-feira, 27 de agosto de 2020

sobre dias que o coração despedaça

 Acordei cedinho, antes das 7. Abri os olhos bem devagarinho. Acostumei os olhos à claridade e saí da cama. Fiz um  monte de coisa no apartamento vazio, lavei louça, passei um café amargo, fiz trabalhos da faculdade, pesquisei sobre meu projeto e me deu aquele aperto no peito. Era saudades suas. Então abri a galeria do telefone, fui caçar fotos nossas, com os nossos melhores sorrisos, com a cara nem sempre tão boa, com todo o peso que poderia ter em cada braço dado, cada história por trás de um flash. Meus olhos encheram de lágrimas, porque você me faz falta a cada segundo, a cada suspiro, a cada movimento que eu tenho que dar para viver. Deu vontade de te ligar, mas não adianta, eu preciso mesmo é do seu cheiro, dos seus olhos. Ouvir sua voz acalma o coração às vezes, mas em outras só me desespera porque ainda não posso segurar sua mão e encostar minha cabeça no seu ombro. Amor que dói de tão bom trás dores de saudades constantes, é muito difícil não estar com você o tempo todo. E o inferno astral tá atacando e eu só queria seu colo, do seu jeito, do jeito que só você consegue me deixar chorar e ainda me ajudar a sair da escuridão. Me espera que sábado tô aí, e só quero EUEVOCÊ, assim mesmo, sem nenhum espaço entre nós.

Ouvindo The Chainsmokers - Inside Out