quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

e pra hoje...

Só espero.
Espero que esse ano seja bom.


Pois não adianta, cá estamos nós a beijar os pés dos santos, rezar preces e dizer sim com a cabeça. Assim não resolve, precisamos de um pouco mais que isso, quero cabeças levantadas, dizendo que não, que não vamos concordar. Pragas comem nossas plantações, mas o que faremos então?! Colhemos o que plantamos se as pragas deixarem. E os dissabores? Coloque açúcar, tempere com sal, jogue farinha e mande pra dentro. Se não descer, corra deles. Aos bons sorrisos, compre espelhos, pra eles, basta! Passamos dessa época, agora vamos subir, o tempo acabou, e quando o corte sangrar e os soluços te acordarem peça-me apenas uma recíproca verdadeira.


A mente só vê o que ela quer ver.
Feliz 2009.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Balanço do ano.

Provavelmente o pior post.

Pois é, o maldito balanço saiu.
Foi um ano difícil.
Pra mim, o mais difícil.
Em todos os sentidos, porque esse ano foi o que eu mais senti na pele.
Começo pedindo desculpas por qualquer coisa que não agrade por aqui, talvez haverão interpretações erradas.
O ano começou errado, com atitudes erradas minhas, não precisava ter sido desse jeito. Adeus Brasília. Quebras de promessas e Brasília me aparece de novo. Mas existem memórias que nem a porra do tempo não apagam, e lá está a Barbie, no meio de uma festa de formatura, mandando mensagem, meus parabéns. Revendo pessoas que tanto gosto, conhecendo pessoas que marcam. E quando eu vejo lá estão as atitudes erradas de novo. "porque você sabe o que eu gosto e porque quando você me abraça o mundo gira devagar". Festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais birita [leia-se o pior dia de toda a minha vida, 12horas fora de mim, sozinha, noutra cidade, sem poder contar o que tava acontecendo, a pior viagem, a maior angústia, o maior medo]. Opem your mind. Existem pessoas muito boas a sua volta. E começa a vida de gente grande, trabalho mode on. Não há coisa que mais nos engane que nosso juízo - Leonardo Da Vinci. E numa dessas eu falo 'se eu sair dessa, nunca mais brinco disso'. TO DE ALTAS. Insiste em zero a zero, eu quero um a um. Então me diga o que está sentindo logo! Exatamente no mesmo dia, tudo, um oi, um namoro, um quase suicídio e um beijo. Pedido de namoro, cabeça a mil. Olhos fechados. One paradise. "I don't care what they say, I'm in love with you". Não quero perder duas grandes amizades, coloquemos portanto uma venda. E as coisas começam a desandar, só eu não vi. E relógios com tempos cronometrados me são impostos. Eu te amo. Ponto. Pior aniversário. E as memórias gritam. E andam de mãos dadas, so cute. Mas é um mundo contra e me falta força agora. Outras coisas rodam a mente. Viagens, navios, Europa. Eu gosto, mas é melhor irmos com calma. Surgem pessoas, fatos, alcools, festas. E o fim do ano chega, com ele vem minha família. Preparada? Nem um pouco. Mas esse foi meu ano.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Dia de gripe

Blog de cara nova.

Minha Barbie predileta, já te fiz passar por tantos papéis, sua coleção de histórias daria um livro. Esse seu sorriso estampado chega a me incomodar, te faço chorar mais que a Maria do Bairro e o sorriso continua lá. Os grandes olhos expressivos, as sainhas rodadas. Na mochila cor-de-rosa um monte de mágoas, dores, lágrimas. Nos ombros, as dores do dia, nos pés, as dores da noite. Já te pedi, Barbie, pra que não perca dias da sua vida nessa fúnebre normalidade, nem nas grandes festas. Crie um sonho e logo após um caminho.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Agradecimento

Primeiro, estou agradecida pelos meus erros, como sempre, acho que sempre devo agradecer por eles, deles tiro minhas maiores lições de vida, as maiores dores porém os maiores saltos.
Sinto também que eu deveria agradecer pela minha família, minha eterna base, alicerce, exemplo, são as melhores pessoas da minha vida, as pessoas que eu preciso agradecer todos os dias por estarem presentes.
Aos meus amigos, as pessoas que cá estão para rir das minhas loucuras, beber os alcools e segurar mãos, dizer que a bolsa não combina, que vou me arrepender de tal atitude, que 'não é uma crítica, é só uma análise', que brincar de sumir não tem graça e sair de p3 no plural pode ser até divertido.
Aos meus amores (suspiros), eu agradeço pelas belas páginas, pelos bons sonhos e por todas as minhas lágrimas.
Esse ano foi um ano vivido, rápido, intenso. Tirei dele ótimas memórias e gargalhadas, por isso, agradecimento.

Ouvir? Be yourself - Audioslave
Ler? O futuro da humanidade
Assistir? Closer
Saborear? Café
Ver? Crepúsculos

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Público, publico

Ria comigo, ou de mim, da minha paranóia, das minhas neuras, das minhas noites, insanidades, anseios, medos, nervosismos*, sonhos...
Eu não estou me importando com isso.

Agora, vamos ao post.
Eu descobri, descobri algo que não podia, ou melhor, não devia.
Foi aos trancos e barrancos que abri meus olhos que piscavam de sono pra ver que o que eu quero agora é só uma dose excessiva de mim mesma, de muita fome, muito sono, consumismo...
Eu quero uma noitada com bebidas e amigos, uma tarde de truco com a família, uma boa noite de sono na minha cama, uma mão pra segurar, um chocolate...
Confesso estar postando pra não deixar o blog parado. Estou improdutiva, estou aérea.
No mais, deixo apenas uma música que me flagrei cantando hoje, sem significados, só boas memórias.

"Como vai você, eu preciso saber da sua vida. Peço alguém pra me contar sobre o seu dia.
Anoiteceu e eu preciso só saber como vai você. Que já modificou a minha vida.
Razão da minha paz já esquecida. Não sei se gosto mais de mim ou de você.
Vem que sede de te amar me faz melhor. Eu quero amanhecer ao seu redor.
Preciso tanto te fazer feliz.
Vem, que o tempo pode afastar nós dois, não deixe tanta vida pra depois.
Eu só preciso saber como vai você"

Só pra não ter nenhuma dúvida, sem significados.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

vodka

Medos, desejos, pânicos, anseios.
Diga-me o que eu sinto que te direis o que faço com isso.
Tenho as minhas felicidades, e elas são, na maioria das vezes simples vontades que surgem do nada, passam rápido e geralmente me deixam com ressaca moral.
Nem sempre é assim, mas me sinto meio culpada por algumas dessas felicidades momentâneas e que o vento as levam com tanta facilidade que às vezes me esqueço até que estiveram comigo enquanto acordada.
O que não me importo é o quanto gostas de mim, o quanto faço falta, o quanto gostas da minha compania, o quanto sou importante. Isso eu não quero saber, a menos que queira me mostrar, ao pé do ouvido, num jardim secreto, à meia-noite.
Peço desculpas por não ter tempo de pedir-te todas as desculpas necessárias.

domingo, 30 de novembro de 2008

Drama do fds em casa

Ainda vou descobrir porque fazem a crueldade conosco de produzirem comédias românticas lindas com finais felizes.
Deve ser algum tipo de complô com as indústrias de chocolate, sorvete, telefônicas entre outros. Não pode ser simplesmente justo o que fazem com as pobres e indefesas almas que resolvem num momento de insanidade assistir essas pequenas maravilhas de no máximo duas horas. É como ver tudo aquilo que não acontece, os acasos sempre são desastrosos na verdade, e a porra da distância é sim um problema, a gente não vive só de amor, e trair não é a coisa mais normal do mundo, natal sozinha é uma merda e a gente não vai conhecer o amor das nossas vidas em duas semanas.
Nós mulheres somos, na maioria das vezes, mais emotivas, mais apegadas, e o que acontece? As que mais sofrem. Confesso que ultimamente ando dizendo que roubaram todo meu romantismo, o que eu realmente acho que aconteceu, felizmente já não sou mais a mesma, não perco horas do meu dia chorando ou olhando velhas fotos, pelo contrário, apaguei tudo, rasguei, joguei no lixo e coloquei a devida pontuação em cada coisa, mas mesmo assim ainda tem certos assuntos que deixam os olhos marejados, as pernas bambas e as mãos suando.
Ontem me flagrei dizendo o quanto a razão tomou conta de mim... Fiquei triste.
E vem minutos tristes atrás de minutos tristes, viajar? Mudar? Só se for pra Europa*.


*Não morro sem ir pra lá. Hahaha.
Momento Loser?! Karma Police - Radiohead.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

aí eu falei assim...

Nada de elogios, nada de criticas.
As pessoas devem saber o quanto significam, não é mesmo? Eu ficaria muito satisfeita de saber o quanto posso significar pras pessoas que gosto...
Enfim, farei uma breve descrição de uma amizade que tenho, e que talvez seja o maior grau de amizade que já tive, por mais que não seja de longa data, é algo que prezo muito.
Nada de meio termo, nada de meias palavras, muito menos de começar a contar e parar no meio, com a gente não tem disso, se é pra falar, que seja pra me chamar de a nova clarice ou de barbie (sim, não sei como consigo ser tudo isso hahaha), ou mesmo pra falar que sou fraca, ingênua e outros, não dá pra ficar medindo as palavras o tempo todo, e como já temos que fazer isso o dia todo com todo mundo, com a gente é diferente, não temos cercas, não temos barreiras, conto coisas que depois chego até a arrepender de contar "puta que pariu, não acredito que tô te contando isso", e aí a gente ri bastante, zoa com esse assunto e ainda tira alguma liçãozinha de vida disso, e de todas as outras coisas que conversamos, porque pra nós não tem o assunto infalável! Não tem uma critica a ele que eu tenha guardado por mais de um dia, não tem elogio que eu deixe de fazer, não tem nenhuma teoria filosófica que eu não explique. As conversas de janela de ônibus só tem graça por poder falar de tudo, e quando o assunto acaba e eu estou mais pra lá do que pra cá, lá estamos nós vendo as estrelas que eu praticamente nunca consigo ver... Pois é, amizade assim eu ainda não tinha tido, é que tem sempre algumas coisas que a gente não fala, que aquele sapato não combinou com aquela blusa, que a letra tá muito feia e que não deve ir atrás daquele rolo antigo... Mas essa sim, é uma daquelas poucas e boas.
Agradecida.

sábado, 22 de novembro de 2008

sou feita disso e daquilo I

E aqui estou eu.
Mais uma vez, entre análises e nostalgias, pensando e despensando, lembrando e improvisando. Nada me tranquiliza tanto em saber que as coisas estão bem mas ao mesmo tempo não consigo me manter quieta com o conformismo do certo. Quero isso e aquilo, não estou pra meio termo, mas quero mais de uma coisa, isso não é indecisão, até porque são coisas diferentes. Me sinto livre e insanamente critica, com um Q de aventura e pingos nos Is, estou me entregando ao futuro, ignorando destinos e nãos. Não venha me dizer como devo proceder, não grite comigo, eu sequer quero ouvir outra tentativa de baixar minha auto-estima, eu não preciso disso, aliás, não ando precisando de muita coisa não. Estou dona de mim, das minhas vontades, das minhas decisões, e meu conceitos mudam a toda hora, quem eu sou hoje não sabe ainda o que quer da vida ou do futuro, mas sabe o que quer agora e o que pensa agora. Não estou te pedindo pra me entender, muito menos pra me julgar, eu já não confio tanto nas pessoas nem em suas opiniões nocivas, leave me alone, whatever.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

aiai

Diga-me você como proceder, porque eu já não sei decifrar todas essas artimanhas que são usadas pra dificultar as relações.

Os dias passam, devagar, se arrastando, pra ver se assim eu consigo achar alguma razão, algum motivo, ou mesmo a minha direção. Não está valendo a pena, não mesmo, eu não quero me matar, não quero enlouquecer, só quero paz. O que pensar agora? Onde é que eu estou e o que estou fazendo de mim? Eu não tenho mais cabeça pra essas coisas, e elas não saem da minha cabeça.

domingo, 9 de novembro de 2008

ouvindo o lado esquerdo

De críticas faz-se esse post.
Estou a criticar eu, tu, ele, nós, vós e mais ainda, eles.
Falo do que penso, detesto o que dizes, ignoro o que pensa, abomino o que assistimos, aponto sobre o que cantas e falo mal do que ouvem. Não está certo. Ninguém está sendo totalmente sincero com si mesmo, cansados de ver na novela a mocinha que gosta do galã mas está grávida do vilão, somos pura cópias da ficção que deveria ser nossa seguidora. Não seguimos nosso humor, vestimos exatamente como a pobre garota rica da tv, não bebemos mais a cerveja que gostamos, apenas a da moda. E cada dia que passa vejo menos de nós em nós mesmos . Me chame de irônica, crítica ou hipócrita, se preferir, cá estou eu apontando defeitos nos outros e principalmente em mim, por ver o que acontece e me sujeitar a isso. Volta e meia me vejo pensando em personalidade, o que será isso na verdade? Sabe-se lá o que é isso! Não sabemos ser nós mesmos, não sabemos escolher o que vamos comer, vestir, ou dizer sem ter alguém pra nos mostrar que aquilo é bonito ou feio, somos folhas em branco escritas por outras pessoas. Fingimos ser interessantes, diferentes, mas somos os mesmos e sempre iguais, todos, apenas cópias não idênticas. Triste? Não, no mínimo engraçado, em busca da diferença, somos todos parecidos.

PRA QUANDO ACORDAR

Devo ter aberto esse editor no mínimo umas 5 vezes hoje.
Abro e vejo todo esse espaço branco pra escrever, vacilo e fecho.


Me dê a sua mão, diga que isso é importante, sorria pra mim, me surpreenda, faça com que eu acredite em você e em tão pouco tempo, não me deixe no meio da multidão, não vá tão rápido, apenas me conforte com a sua volta, não se esqueça de mim, lembre-se dos poucos e bons, faça algo por você, repita que isso é importante, não desligue depois do silêncio, lágrimas podem acalmar e sufocar ao mesmo tempo, confira se não está esquecendo nada, seja cavalheiro, leve a sério os pedidos, lembre-se do seu futuro, sinta-se livre, olhe nos meus olhos e me deixe ver que isso é importante.

"Insane, insane, if only..."
FAVOR IGNORAR ESSE POST.

sábado, 8 de novembro de 2008

22:22

'my heart is beating, I don't know, I don't know what I'm feeling, just tried to let the things right but I've got lost myself in this way...'
Inspiradissima, mas não consigo falar, só sentir. Inspiro, e de olhos fechados eu digito todas as coisas que eu consigo sentir, cheiro adocicado de perfume, música agradável que eu não devia ouvir agora, e uma imagem nas minhas pálpebras, mastigo o chiclete e sinto um gosto. As coisas devem acontecer quando elas realmente precisam acontecer, fico pensando que talvez o dedo do tal destino fica apontando os lugares onde cada peça desse quebra-cabeças precisa ser montada. As pessoas entram e saem da nossa vida como se fosse uma sala de cinema, umas esperam pra ver o grande momento do filme, outras só entram e não gostam do filme, não demoram pra sair, outras assistem o filme até o final mesmo que ele nem esteja tão bom assim, e tem aquelas que ficam lá dentro da sala esperando essa sessão acabar pra assistir outra e outra e outra. Mas todas elas pagaram o mesmo preço, te conheceram, por um minuto, por uma noite, por um ano, por uma vida. Não dá, não dá pra devolver o dinheiro por não ter gostado do que viu, nada de lei do consumidor por aqui. Você só tem o direito de ir embora. E mesmo indo embora, você tem no bolso mais esquecido, um comprovante de que esteve naquela sala. Não dá pra fugir disso.
As pessoas estão entrando e saindo da minha vida numa frequência que tem me assustado. Um dia me aparecem e no outro estão indo embora, ou mesmo depois de alguns anos, elas aparecem e se instalam do meu lado. Eu tenho tanta coisa na cabeça, e agora não posso nem alegar falta de tempo pra pensar nelas, eu realmente só não quero pensar. Chego a me sentir orgulhosa, tem um certo tempo que não choro, aliás, tive boas razões pra chorar e simplesmente não aconteceu. Estamos num sábado a noite de frente o computador, eu, meus seriados e travesseiros. Viva la vida loca?! Neeem, hoje quero só ser a Pricilla um pouquinho.

Ok, ok, é NX Zero mas é que não paro de cantar...
Cedo ou Tarde - NX Zero.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

about your smell

E as garotas? Elas só querem diversão.
Encruzilhada: diversão ou razão?!
O amanhã está mais perto do que eu penso e o hoje está passando tão rápido que essas ideias todas não vão poder esperar, é agora. Não vai dar pra esperar ser rica, ou ter meus filhos, ou o príncipe encantado no cavalo branco. Não dá pra esperar, a vida tá chamando, gritando meu nome e eu não posso esperar, não posso deixar isso passar.
Noite quente, o calor toma conta do corpo e da mente, me cansa, me deixa assim.

by the way o seriado Californication é muito bom.
defeitos colaterais. e só.

sábado, 1 de novembro de 2008

Até a Barbie

O sujeito lembra-se que é aniversário de sua filha e que ainda não havia comprado seu presente.
Ele pára o carro diante de uma loja de brinquedos, entra pergunta à vendedora:
- Quanto custa a Barbie que esta na vitrine?
De uma forma educada a vendedora responde:
Qual Barbie? Pois nós temos:
Barbie vai à academia por R$ 19,95
Barbie joga volley por R$ 19,95
Barbie vai às compras por R$ 19,95
Barbie vai à praia por R$ 19,95
Barbie vai dançar por R$ 19,95
Barbie advogada divorciada por R$ 285,95
O cara assombrado,pergunta:
- Por que a Barbie advogada divorciada custa R$ 285,95 enquanto as outras custam R$ 19,95?
A vendedora responde:
- Senhor, a Barbie advogada divorciada vem com:
o carro do Bob;
a casa do Bob;
a lancha do Bob;
o trailler do Bob;
os móveis do Bob;
vem até com o celular do Bob!

Devo estar na profissão certa.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Essa tal de carência...

Se você disser que nunca se sentiu carente, saia daqui imediatamente!



O ser humano é uma máquina muito estranha, somos os únicos animais racionais e usamos essa racionalidade tão pouco, nos bastamos com o instinto sentimental. É tão inconsciente que nem nos damos conta de que isso nos move muito mais do que nossas reais vontades.

Nós somos bichinhos indefesos que só querem um pouco de colo, carinho e atenção. "Todo o prazer é o mesmo: ele só me afasta de problema". Nós buscamos incontrolavelmente a aceitação de alguém, a atenção, o carinho, o respeito. Mesmo a alma mais solitária, que vive pelo seu próprio umbigo está dentro dessas situações, seja pra agradar algum chefe, ou pra provar que pode ser melhor que o pai, e naquelas noites solitárias e vazias, essa alma estará procurando o telefone de uma pessoa de vida fácil, ou um antigo amor. Esse é o nosso interior. Não dá sequer pra fugir, não conseguimos ficar muitos dias sem conversar, seja papo de janela ou pra perguntar se o trabalho de sexta tá pronto. Somos carentes por natureza, gostamos de compania, pra rezar vamos todos pra uma igreja lotada ao invés de sentar na sua cama e pedir pro papai do céu, pra estudar sentamos em cadeiras duras pra ouvir as sábias palavras do professor, aquela festa chata que você já tá mais pra lá do que pra cá, você quer uma boca. Não adianta, quanto mais estamos sozinhos, maior é o desespero pra ter algum sentimento por alguém, mesmo que platónico, o que aliás, é algo saudável e altamente corrosivo porque é bom ter algo que se amar e esperar, mas corrói quando isso se torna maior que o destino. A parte triste dessa história toda é que toda essa tecnologia nos deixou pensar que somos auto-suficientes e que frias imagens de webcam nos fazem sorrir. Frios por fora mas queimando por dentro, somos nós: os seres humanos.

She Will Be Loved - Maroon 5
Agradar os ouvidos é preciso.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

aos tempos.

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

eu olho pro lado e consigo ver tratores vermelhos, onde estou?
ahhh, estou aqui, do seu lado, pera, vc já foi?
então é pq estou chegando na minha casa, e looonge vou, vou longe pensando, como é bom, como é bom... esqueço como gosto de cantar cançoes de ninar, e de ter nos meus braços, braços...
às vezes esqueço que o dia tem que acordar, e que a noite é limitada e finita, esqueço que preciso de casa, e de comida e de amor, esqueço até que um dia fui quem eu era e que hoje agradeço por não ser mais...como já dizia nosso amigo cazuza o tempo não pára, e o mundo não dá tempo e a vida é cronometrada
eu fecho os olhos e chego a achar que tudo é verdade, que esse tempo passou e que ele pode ser melhor, e que o vento que agora faz meu cabelo voar é o mesmo que secava minhas lágrimas a meses atrás, se hoje estou da forma que estou devo tuuudo isso a mim, e aas minhas loucuras que desencadearam uma vida toda... uma vida de experiencias e descobertas, uma vida nova e inovadora, que fico feliz em estar nela, que não quero desistir, amo meus pulsos
amo meu ar que respiro, amo minha facul e minha família, amo os que me rodeam mesmo não sendo amada por alguns, e amo acima de tudo isso a oportunidade que tenho de viver e ser melhor do que fui a cada dia que amanhece
sinto saudades daquele tempo velho que se foi, do tempo em que eu vivia de short na calçada, que as árvores faziam sombra e o telefone não tocava....sinto muito, mas não consigo sentir tanto assim...por isso sinto pelo que deixei de sentir, e pelo que ainda tenho que sentir, pelas faltas que ão de vir e pelas que não virão, sinto muito, mas não consigo sentir tão pouco, por isso sinto pelo que sinto, sinto pelo que senti e principalmente pelo que queria que sentisses...

:: rabiscado por Sheila - 1:35 ::


em tributo ao meu antigo blog.
pra meu gosto, um dos meus melhores textos.

Sobre o MSN.

Sempre odiei o que a maioria das pessoas fazem com os seus MSN's. Não estou falando desta vez dos emoticons insuportáveis que transformaram a leitura em um jogo de decodificação, mas as declarações de amor, saudades, empolgação traduzidas através do nick. O espaço 'nome' foi criado pela Microsoft para que você digite O NOME que lhe foi dado no batismo. Assim seus amigos aparecem de forma ordenada e você não tem que ficar clicando em cima dos mesmos pra descobrir que 'Vendo Abadá do Chiclete e Ivete' é na verdade Tiago Carvalho, ou 'Ainda te amo Pedro Henrique' é o MSN de Marcela Cordeiro. Mas a melhor parte da brincadeira é que normalmente o nick diz muito sobre o estado de espírito e perfil da pessoa. Portanto, toda vez que você encontrar um nick desses por aí, pare para analisar que você já saberá tudo sobre a pessoa...'A-M-I-G-A-S o fim de semana foi perfeito!!!' acabou de entrar. Essa com certeza, assim como as amigas piriguetes (perigosas), terminou o namoro e está encalhadona. Uma semana antes estava com o nick 'O fim de semana promete'. Quer mostrar pro ex e pros peguetes (perigosos) que tem vida própria, mas a única coisa que fez no fim de semana foi encher o rabo de Balalaika, Baikal e Velho Barreiro e beijar umas bocas repetidas. O pior é que você conhece o casal e está no meio desse 'tiroteio', já que o ex dela é também conhecido seu, entra com o nick 'Hoje tem mais balada!', tentando impressionar seus amigos e amigas e as novas presas de sua mira, de que sua vida está mais do que movimentada, além de tentar fazer raiva na ex. 'Polly em NY' acabou de entrar. Essa com certeza quer que todos saibam que ela está em uma viagem bacana. Tanto que em breve colocará uma foto da 5ª Avenida no Orkut com a legenda 'Eu em Nova York'. Por que ninguém bota no Orkut foto de uma viagem feita a Praia-Grande - SP ? 'Quando Deus te desenhou ele tava namorando' acabou de entrar. Essa pessoa provavelmente não tem nenhuma criatividade, gosto musical e interesse por cultura. Só ouve o que está na moda e mais tocada nas paradas de sucesso. Normalmente coloca trechos como 'Diga que valeuuu' ou 'O Asa Arreia' na época do Carnaval. 'Por que a vida faz isso comigo?' acabou de entrar. Quando essa pessoa entrar bloqueie imediatamente. Está depressiva porque tomou um pé na bunda e irá te chamar pra ficar falando sobre o ex. 'Maria Paula ocupada prá c**' acabou de entrar. Se está ocupada prá c**, por que entrou cara-pálida? Sempre que vir uma pessoa dessas entrar, puxe papo só pra resenhar; ela não vai resistir à janelinha azul piscando na telinha e vai mandar o trabalho pro espaço. Com certeza. 'Paulão, quero você acima de tudo' acabou de entrar. Se ama compre um apartamento e vá morar com ele. Uma dica: Mulher adora disputar com as amigas. Quanto mais você mostrar que o tal do Paulão é tudo de bom, maiores são as chances de você ter o olho furado pelas sua amigas piriguetes (perigosas).'Marizinha no banho' acabou de entrar. Essa não consegue mais desgrudar do MSN. Até quando vai beber água troca seu nick para 'Marizinha bebendo água'. Ganhou do pai um laptop pra usar enquanto estiver no banheiro, mas nunca tem coragem de colocar o nick 'Marizinha matriculando o moleque na natação'. ' < . ººº< . ººº< / @ || e $ $ ! || |-| @>ªªª .>ªªª>' acabou de entrar. Essa aí acha que seu nome é o Código da Vinci pronto a ser decodificado. Cuidado ao conversar: ela pode dizer 'q vc eh mtu déixxx, q gosta di vc mtuXXX, ti mandá um bjuXX'. 'Galinha que persegue pato morre afogada' acabou de entrar. Essa ai tomou um zig e está doida pra dar uma coça na piriguete que tá dando em cima do seu ex. Quando está de bem com a vida, costuma usar outros nicks-provérbios de Dalai Lama, Lair de Souza e cia. 'VENDO ingressos para a Chopada, Camarote Vivo Festival de Verão, ABADÁ DO EVA, Bonfim Light, bate-volta da vaquejada de Serrinha e LP' acabou de entrar. Essa pessoa está desesperada pra ganhar um dinheiro extra e acha que a janelinha de 200 x 115 pixels que sobe no meu computador é espaço publicitário. 'Me pegue pelos cabelos, sinta meu cheiro, me jogue pelo ar, me leve pro seu banheiro...' acabou de entrar. Sempre usa um provérbio, trecho de música ou nick sedutores. Adora usar trechos de funk ou pagode com duplo sentido. Está há 6 meses sem dar um tapa na macaca e está doida prá arrumar alguém pra fazer o servicinho. 'Danny Bananinha' acabou de entrar. Quer de qualquer jeito emplacar um apelido para si própria, mas todos insistem em lhe chamar de Melecão, sua alcunha de escola. Adora se comparar a celebridades gostosas, botar fotos tiradas por si mesma no espelho com os peitos saindo da blusa rosa. Quer ser famosa. Mas não chegará nem a figurante do Linha Direta. Bom é isso, se quiserem escrever alguma mensagem, declaração ou qualquer coisa do tipo, tem o campo certo em opções 'digitem uma mensagem pessoal para que seus contatos a vejam' ou melhor, fica bem em baixo do campo do nome!! Vamos facilitar!!!!

Arnaldo Jabor

heeey, have a nice day ;)

New one

Um post sobre força, sobre determinação.
Vamos olhar pra frente, onde você quer estar? Onde é que você quer chegar? Você sabe onde seu objetivo está? Se não sabe, pelo menos deve saber que ele não está onde você está, que terá que lutar, correr, ir atrás, porque ele não vai ficar na primeira esquina dando sopa.
Ninguém vai atrás dos meus objetivos, ninguém sofre quando eu bato a cara na parede, ninguém escuta os absurdos que eu escuto, ninguém incha o olho de chorar com as minhas decepções, ninguém cuida dos meus assuntos pessoais, ninguém surta com as minhas neuras...
Sou eu, eeeeu que passo por todas coisas, que sofro todas as dores, e o mérito é só meu.
Eu mudei, nossa, e como! Pra quem sempre foi imatura, infantil, romântica, sonhadora, estou sendo uma boa racionalista realista. Mas ser gente grande não é fácil, rasgar sonhos como se rasga uma folha de caderno, despedir quando se quer ficar, desistir antes mesmo de tentar. Mas quem disse que a vida é fácil? Quem disse que as pessoas vêm com manual de instrução? É quebrando a cara que a gente aprende, eu concordo, mas ver a parede e correr pra ela é pura ignorância. Pra chegar onde eu cheguei foram precisos alguns tombos, alguns escorregões, algumas recaídas, e acima de tudo, força e determinação.
Eu não desisti de mim, e não vou, porque se eu não cuidar de mim... tsc tsc. Agradeço essa fase.

Tempos modernos

Eu não devo lembrar direito.
Mas é que eu sou da época que os homens falavam que iam ligar e não ligavam. Acostumadas a nunca mais ter noticias, quando tenho hoje, acho isso totalmente incomum. Onde foram parar os homens sumidos? Eu me acostumei com eles, aqueles que juravam de pés juntos que ligariam, que comigo era diferente. Hahaha, a gente se acostuma com cada coisa né?! Mas o fato é que a minha geração foi a que deu inicio ao mundo desvairado, ao uso de droga sem culpa, a camisinha ser o plástico chato da bala, acender o sol nas noitadas, disputas de quem beija mais em uma noite... Todos esses 'vícios' malignos foram iniciados quando eu ainda não saia, mas sabia de quem saia e que os fazia. E hoje, quando eu saio e vejo as festas terminarem as 4 da manhã, com pedidos de namoro no primeiro beijo, fulaninhos ligando de verdade no outro dia, fazendo por onde estar com a garota, eu me pergunto, onde estou?! Onde é que as coisas mudaram tanto? Onde foi que eu não acompanhei todos esses cavalheiros que apareceram do nada? Essas mulheres de hoje são atiradas, e os gentlemans têm medo delas! Mas por favor, me expliquem quando é que essas coisas mudaram? Porque desde que me entendo por garota, homem não vale nada, mulher é recatada, fazia anos que eu não sabia o que era uma serenata, rosas no portão, segurar mãos, sussuros no ouvido, frio na barriga, sonhos sem culpa, essas coisas estavam tão distantes de mim. Acho que o romantismo existe, e ele não é algo que está apenas nos romances água com açucar dos livros, ele está nos machos da espécie, que cada dia que passa, se mostram mais humanos e sentimentais, quanto as femeas, essas perderam o rumo do barco... Tendencia? Afundar.

sábado, 25 de outubro de 2008

in this way

Não perca seu tempo tentando.

Cantarolando isso meio fora do rítimo, mais pra prestar atenção no que falava, ouvia-se a Barbie "você diz não saber o que houve de errado e o meu erro foi crer que estar ao seu lado bastaria...". Ela para de cantar, senta na cama e passa um filme na cabeça, ao contrário do choro comum (se tratando dela), houve um sorriso, meio bobo, mas um sorriso que só é possível depois de uma epifania. Era o última peça do quebra-cabeça. Enfim ela se colocou no centro do universo denovo, como se soubesse que de lá nunca devia ter saído, ter deixado de lado suas preocupações, suas responsabilidades por achar que daquele jeito era o destino. Ela compra perfume novo, está pensando noutro corte de cabelo, largou o emprego e agora sim, ela se sente do jeito que ela queria.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

tsc tsc

então é isso.
notícias assim logo cedo?
aiiinmm.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Boa Sorte

Eu não sabia que eu reagiria assim.

"No meio do escritório, a barbie romantica vê as coisas meio embaçadas, talvez porque não está concentrada em nada ou porque seus olhos estão turvos de lágrimas salgadas. A respiração profunda e rápida faz duas silênciosas lágrimas disputarem a bochecha direita. Até os fios de cabelo estão tremendo, repousados na blusa de frio. Os ponteiros do relógio estão pintados, imóveis, e seus dedos não respondem aos seus instintos de cobrir os olhos. Isso é uma fração de segundo, quando ela lê que o sonho que mesmo guardado em livros de estória, agora nunca mais será contado."

my brain doesn't listen

Estou de novas promessas.
Não quero alcançar nenhuma graça, muito menos penitenciar-me, quero apenas testar minha confiança em mim. Vivemos a trancos e barrancos, nos policiando para não sentir isso ou chorar por aquilo. Pelo simples fato de saber que nosso inconsciente nos manda fazer algo diferente do que o lado racional. Portanto, eis o motivo das minhas novas promessas, ser racional, evitar as lágrimas, os sorrisos falsos, as atitudes inconsequentes.

"Me diz então, o que você fez, o que você fez?
Com a sua arte de sobreviver, com esse seu jeito de sobreviver?!
"

domingo, 19 de outubro de 2008

Eu sei o que fazer de mim

Eu juro que sei. Sei todos os caminhos que preciso passar no momento, sei todas as responsabilidades que tenho e meus deveres já são velhos conhecidos. Até minhas dores de cabeça são as mesmas, e quando não são as mesmas, não são tão inesperadas.
Deve ser o momento. Deve ser porque a estação ainda não mudou. Deve ser o sono.

Love and peace?
I'm Yours - Jason Mraz

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Um passo largo por favor, sem açucar.

Vou contar um segredo, estou brincando de viver. Estou me deixando assim, essa metamorfose ambulante, às vezes a inércia dirige, mas depois que pego o volante, paro no primeiro acostamento e a deixo sozinha.
Lendo e re-lendo algumas coisas, entre livros, blogs, poesias, e consultando o meu eu, parei pra pensar, pra quê fazer mal a mim mesma? Se eu posso decidir como vou me sentir sobre cada acontecimento da minha vida, essa decisão é minha e de mais ninguém. É incrível como eu mudo de opinião, como eu penso diferente a cada questão, eu não estou tentando agradar ninguém, aqui é algo mais pessoal. O fato que a gente tem que concordar é que todo mundo gosta de aumentar os próprios dramas e diminuir os alheios. O que te faz pensar que você sofre mais? Simples, isso é porque você se permite ficar nessa dor, e eu não acho que sofrer é sinônimo de sentir mais, é apenas se fazer mal, todo mundo tem suas dores, todo mundo tem suas neuras, mas já pensou se todo mundo que sofresse de alguma dor tentasse se matar?! Eu, particularmente nem estaria aqui pra escrever esse texto!
Eu descobri, muito recentemente, que o tempo pode curar feridas que eu achava que seriam eternas, que existem coisas que terminam sem uma razão específica, que os sentimentos mudam muito e totalmente alheios a nossa vontade se você deixar eles fluirem. A gente tem mania de querer montar tudo, de querer que cada coisa seja do nosso jeito, de que só os nossos sonhos se concretizem, esquecendo que além do nosso egocentrismo, existe um mundão, que não vai parar pra esperar você chore e depois volte pra brincar. Vem brincar comigo você também, te garanto que aqui tá melhor!

*calorr infernaaal, merecia piscina =/
*ouvindo Cup of coffe - Katy Perry, pra relaxar
*topa assistir House?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

eu não sou audiência para a solidão

Falo baixo
Pra você não ouvir
Eu estou fechada
E com os olhos tristes
Eu sinto como se faltasse um suspiro
Até um atraso
E sorrir é isso


Eu preciso disso, preciso de paz, de calma, de falta do que fazer, de sobra de tempo, de espaço, de distância, de sossego, de mais horas, de menos preocupação, menos dorezinhas... Estou sentindo cansada, de mim, das minhas neuras que giram dentro da cabeça, das coisas que lembro sem querer lembrar, dos medos insanos que me recuso a espantar, essas coisas estão me desfazendo. Eu sei que quem olha vê a miss simpatia, com a roupinha da moda, cabelo bem arrumado e unhas bem feitinhas, mas os momentos de epifania que tenho jogam tudo por água a baixo, e eu fico sem armas pra brigar comigo mesma. Tenho dores nas costas e na cabeça constantemente agora, sempre estou com sono e cansada, tenho comido menos, conversado menos, me distraído menos. Fingir estar me divertindo é mais fácil que explicar por quê não estou. No mais, panelas depressão me dão medo. Always.

ouvir: Já sei namorar - Tribalistas (lógico que tem uma explicação, passou na multishow hoje, lembrei de coisas saudáveis)

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Teorema do ponto

E que fim posso contar?



Conto um conto e deixo reticencias, eu não sei onde termina, pode ser que seja daqui 5 dias, alguns anos ou semana passada. O fim é algo que nunca se sabe, onde ele começou, quando ele vai terminar, se ele vai existir. Nem sei se o fim existe, porque quando penso nele sempre acho que está recomeçando, nunca sei onde houve a pausa ou interrupção. O fim nada mais é que um ponto, mas nunca soube onde colocá-lo, interrogação, exclamação, vírgula, final.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Desafio ou desafio?

"festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal, não aguento mais birita..."

As coisas começam assim, num domingo. Um jogo de truco, vários jogos de truco. Regados a Brahma, alimentados a salame italiano. Jogo do Brasil, álcool e churrasco. Dvd Capital Inicial em Brasília interpretado por 5 pessoas. Álcool e truco. Telefone e convite, festa em off. Álcool e Britney, também tinha boné. Don't panic, eu te escuto. Tirar o sapato, correr, sensação de liberdade, de tranquilidade. Nada como amigos. Volta pra festa. Álcool e diversão. Vai dormir depois que a bateria do celular acabar.

sábado, 11 de outubro de 2008

título

O medo do tempo que passa nos faz falar do tempo que faz.

search the

Sabe o que posso dizer pra você?
Eu poderia dizer todas as coisas que você gostaria de ouvir.
Isso resolveria alguma coisa? Isso te deixaria satisfeito?!
Copio uma frase que postei noutro lugar que era meio que resposta: 'quem gosta de receber flores depois de morto? Eu! Mas não de quem me matou'.
E tenho dito.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

papo de janela de ônibus

Demonstrando indignação ao programa de tv que assisti ontem.
Eu, uma pessoa muito esforçada, trabalho o dia todo e a noite viajo 2horas pra assistir aula. Chego em casa meia noite e meia, sempre assisto jornal e depois o Jô. Ontem, não sei porque mas a tv tava noutro canal, nem sei qual era, pra ser mais exata, liguei a tv e fui assistir ao que passava, mesmo com o controle na mão eu não mudei, antes tivesse.
Não consigo mostrar toda a indignação que senti(juro que procurei outra palavra pra não ficar muito igual ao inicio do post, mas é isso, pura indignação).
Foi engraçado no início, mostrando um vídeo que uma garota usava drogas, ela namorava um viciado, e pra conseguirem dinheiro ela se prostituía, ele até falava que não gostava mas era a única forma de conseguirem dinheiro rápido (pensei com meus botões, conseguiREM? acho que a burra tá pagando o pato sozinha né?! Nãao, meu pijama não tem botões), ela fazia isso todas as noites e depois de um hora de trabalho árduo (huhuhu) ela tinha o dinheiro pra usar mais um pouco de heroína. Eles se diziam felizes daquela forma, até que a Sra Drugs percebe que a menstruação dela estava um tanto quanto muito atrasada. Teste de sangue: positivo. Hu! Who is the father?! Boa pergunta. Mas isso nem foi comentado no vídeo (ok). Ela tentou se afastar dele pra se manter longe das drogas, ela queria parar. Conseguiram moradia num abrigo Sei-Lá-Das-Quantas e pra estarem lá tinham que cumprir as regras, que no caso seria nada de álcool, drogas (sex and rock'n roll). Uma vez viciados, sempre né?! De volta às ruas, Sra Drugs grávida, Sr Drugs não podendo explorá-la financeiramente (se é que me entendem..) se viram a beira do colapso, resultado? Sra Drugs voltou pra casa dos pais pra poder ter o bebê e o Sr Drugs? Bom, ninguém mais soube dele.
Desculpa pelo 'engraçado' ali em cima, é que na verdade, no início eu tava me divertindo com a história...
Aí um pastor todo engomadinho que apresentava o programa me aparece com a questão piscando no canto inferior da tv 'seria auto-afirmação, problemas familiares ou rebeldia?'
ANH?!
COMO ASSIM?!
Um número de telefone piscando em amarelo e (supostos) sociólogos, professores e outros ligaram pra abrir a boca.
Em geral eles concordaram que era culpa da família, vai tomá no c* tooodos vocês! Siim, vão pra p*ta que pariu de 4, tá certo que problemas familiares INFLUENCIAM mas que é CULPA DA FAMÍLIA? Vocês sabem o que é droga? Vocês sabem o que é se drogar? Vocês já experimentaram? Sabem os reais efeitos disso? Sabem como isso pode fazer mal pro psicológico?! NÃAAAO! Vocês são leigos num assunto que tentam ser doutores.
Nessas horas volto com a minha teoria de que todo mundo tinha tomar um porre e se drogar uma vez na vida. Uma vez basta. Só pra entender que bêbado não são armas, que drogados sentem coisas que as outras pessoas não sentem... Vocês precisavam entender. Saber que as pessoas que viciam nessas coisas também são pessoas, e podem nem ter um motivo específico pra entrar nesse mundinho. Era preciso entender todos os sentimentos dessas pessoas, todas as ações delas, essas coisas são muito mais complicadas que um simples 'foi falta de puxão de orelha do pai' AFF, por favor né?! Procurem saber quais são as sensações disso, procurem sentir todos medos e prazeres, pra abrir a boca e dizer: eu sei do que estou falando.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

i say take me out

Aos meus anseios mais íntimos eu peço que me deixem em paz. Eu não quero sentir todas essas sensações. Eu não posso controlar, não consigo me concentrar em nada. Copiar matéria, comer chocolate, sentir o vento gelado. Todas essas coisas estão totalmente estranhas e frias. Os olhos marejam mas nada acontece, até esse fenômeno está cansado. Penso e logo vejo que só tenho dúvidas e certezas. Duvidar é o que me motiva e as certezas me acorrentam. Estou vivendo de olhos fechado e mãos abertas. Os olhos se fecham pra esquecer o que está acontecendo e as mãos se abrem às novas oportunidades e aos novos destinos. O que posso fazer agora além de tentar colocar as coisas no lugar? Só esperar que eu saiba onde colocar cada coisa.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

my monday

Não sei por onde começar esse post.
Não sei sequer se devia escrever nessas circunstâncias.


O post seria sobre meu fim de semana, mas já não é o que tá na minha cabeça.
Então vai ser um post de insegurança.


Não tenho segurança no cinto de segurança, não tenho segurança em contas em bancos, não tenho segurança em mãos segurando as minhas, não tenho segurança em quando o telefone não toca, não tenho segurança quando conheço muito bem, não tenho segurança quando conheço muito mal, não tenho segurança quando dizem que pode piorar, não tenho segurança em mudanças repentinas, não tenho segurança no destino, não tenho segurança no passado, não tenho segurança nas minhas memórias, não tenho segurança nas minhas ilusões, não tenho segurança em HDs, não tenho segurança em memory cards, não tenho segurança em fotos, não tenho segurança em caixas...
E eu poderia passar dias falando mais um monte de coisas.


Essa segurança que eu sempre quis tanto, eu senti por tão pouco tempo, em tão poucos instantes, com pouquissimas pessoas.
Eu não estou sentindo segurança em nada nesse momento, nada mesmo, não tem nada que me passe alguma segurança, alguma ligação.
Sinto medo, e as minhas questions estão rondando pra decidir meu futuro. E agora Maria Bonita?!

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

questions

Queria era ouvir Questions - System of a Down.
Quanto tempo que não ouço...


Meu post é de um momento crítico. Estou numa encrusilhada que tá acabando com meu sossego. Eu achava que minhas atuais decisões não influenciariam tanto quanto vão. E eu achava que as coisas não estavam a beira do precipício como estão. Eu tinha em mente uma comédia romântica na cabeça e um viveram felizes para sempre no the end, mas eu acho que é porque eu ainda estava no post anterior, dreams life stile. E por isso eu estou com tanto medo, com tantas dúvidas, num desespero silêncioso, num sorisso de coca-cola.
Mudanças sempre causam certo receio. Pelo menos pra mim. Mudanças me deixam com medo, o processo de adaptação é meio dolorido pra mim, em tudo.
Eu estava certa de uma decisão, até ontem. Eu tinha certeza do que eu ia fazer, não necessariamente se era o que eu queria, aliás, o que eu quero agora tá sendo o que eu tenho mais deixado de lado, tenho feito todas as coisas que sei que são importantes, que devo fazer mas não as que quero. E até ontem eu sabia o que era certo, o que era o melhor a ser feito. Só que eu não contava com os imprevistos, todos os incovenientes estão lutando comigo e eu não estou sendo muito racional nessa luta. Eu estou entregando os pontos, estou desistindo mesmo sabendo que eu estou com todas as minhas forças pra lutar. Não é uma luta justa, todos os caminhos já estão feitos, eu só preciso andar. E eu detesto isso, essa coisa de seguir essa linha reta, de que a minha vontade nada vale e que todos os meus esforços não serão sequer contablizados, uma vez que são inúteis.
As famosas coisas que não podemos controlar...
Eu, na minha decisão, vou tentar ser o mais sensata possível. Mas tem algo que parece mandar mensagens sublimiares pro meu cérebro, me fazendo pensar de outra forma. Detesto isso.


Tonight girls night.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sobre sonhos



Acho no mínimo estranho o que os sonhos provocam.
E não passam de ilusões sonolentas de seus desejos ou temores.
Essa noite tive um sonho que eu chamaria de curioso. Huu, posso ser curiosa mais vezes? =x
hahaha
É que assim, ontem foi feriado na cidade, e a madame, como está tentando desesperadamente evitar ter que assistir aula, aproveitou a desculpa e ficou em casa. Bem deitada, vendo tv, meu celular toca, Dear F., quaaaase me matar de tanto rir, contando mil e uma coisas, me matando de inveja né?! =x E dando as notícias do mundo sem a Queen S. por perto.
Ela me deu váarias notícias e acredito que algumas delas muito mais importantes do que a que ficou na cabeça, tanto ficou na cabeça que sonhei a respeito. Sonhei com uma pessoa que eu nunca troquei um OI em toda a minha vida.
E o mais estranho é que o sonho não sai da cabeça. Tava lendo um livro aqui mais cedo, mas cansei de tentar, não tava dando certo, eu não conseguia me concentrar. Pensando num sonho! Foi um sonho bobo, um sonho sem fundamento, sem razão, mas a ilusão sonolenta tá rondando.
O jeito é aceitar que foi (apenas) um sonho e que agora tá na hora de brincar de verdade. A propósito, implicitamente houve uma ideia pra outro post.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

She

"Ela não passa em porta entreaberta, não escreve nas entrelinhas, não cabe em buraquinhos.
Ela não se alimenta de migalhas, não bebe em conta-gotas, não mora em qualquer cantinho, não veste fiapos, não usa restinhos.
Ela não entende meias palavras, não ouve meios tons, não pinta em cores pastéis, não grita a meia voz, não se mostra a meia luz.
Ela não esmola, não suplica, não implora, não pede pelo-amor-de-deus, não se contenta com qualquer coisa, não aceita prêmio de consolação.
Ela não engole aos poucos, não toma um tantinho, não se alimenta de sobras, não se afoga em pouca água, não vive de leve.
Ela é assim."

Não sei de quem é, mas sei com quem se parece.
Gostei

Quem é você?!

Usarei uma frase que eu não deveria.
'porque até quando olho no espelho, o que vejo é o oposto do que sou'.
Pois então, como saber quem sou eu todo dia, e quem fui eu ontem?!
Desconhecidamente eu estava fora de mim, não tinha nenhum vestígio da sheila, a começar pela maneira de conversar, de vestir, de agir. O fato de omitir algumas sensações e sentimentos já é normal, mas omitir a minha personalidade? Não creio que seja o melhor.
Ontem um colega de sala, muito amigo, veio conversar comigo, nossos papos de sempre, surgiram perguntas. Não me importo de falar, mas alguns conselhos mexem comigo mais do que o comum. Os dele por um acaso me deixaram mais pensativa que nunca, e isso foi logo após um 'sheila pode não te responder porque ela parece estar ignorando'. Ir pra sala, estudar e parar de tentar se afirmar já é um começo madame. Será?!
Eu tô querendo me reconhecer quando olhar no espelho, saber quem é que está lá me olhando. Eu não estava sendo muito eu, mas ontem eu fui muito menos.
E a verdade? Ainda estou em processo de adaptação.
As coisas estão totalmente fora do lugar, tem horas que não sei o que está acontecendo comigo, tem horas que sou totalmente racional, ponho tudo no devido lugar, mas tem horas que meu lado irracional me controla e eu fico feito boba. Tem horas que ouvir uma música me dá náuseas, tem horas que conversar é tão normal quanto dispensável. Dá pra entender?
Não posso ser toda essa mudança, ela pode ser maligna pra mim.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Quando tudo ainda é pouco


Você quer infantil e louco, um sol acima do sol...

Isso é fato né?!
A gente tenta colocar um sol acima do outro, tentando fazer com que cada um fique maior, porque quando tudo é pouco, qualquer alternativa desesperada é uma solução imediata.
Soluções imediatas tendem a ser passageiras, uma vez que você só está colando uma fita adesiva, colocando um óculos escuro, e você acha que essa realmente é a saída? Eu não.
O segredo é inovar, sair da rotina, rever aqueles amigos, tomar um sol no clube, baixar músicas novas, e tudo aquilo que era ignorado, merece alguma atenção.
Pra sair da mesmisse vale tudo, vale mesmo, vale cortar o cabelo, mudar o estilo, evitar algumas expressões e bordões... O negócio é não ficar parado. Mas antes que alguém pense que eu tô falando issoporque estou desesperada por um certo fim, hellooo! Tô me reinventando, precisando sair de mim! Aos pouco começaram as mudanças, beeem aos poucos, mas só de conseguir estar do jeito que estou já dá pra saber onde consigo chegar...

Issa dá rugas, sheila!

Ouço isso praticamente todo dia.
É que eu tenho a incontrolável e péssima mania de franzir a testa quando tô pensando, quando tô observando, quando tô olhando fixamente pra um ponto, afinal, o tempo todo!
E sim, isso causa rugas, e já está causando. Tava reparando, tô com dois risquinhos verticais (e meio tortos) entre as sobrancelhas, e não gostei disso! Dizem que rugas é por onde passaram as expressões, as 'vivências' daquela pessoa, mas peraÊ, num tô querendo ficar vivida não. Quero meu rostinho bonitinho desse jeito. Mas isso não é meu post.
Pára de pensar na vida de cara fechada! É! Muito simples, quer evitar rugas? Evite-as.

Eu quero quebrar o molde
Quero quebrar o esteriótipo
Com o punho no ar
Não vou desistir sem lutar
Sem esforço, vou me sentar nas margens
observando você passar por mim
Vou te deixar meu legado
Vou fazer minha marca
Vou ser falada por aí
Quero que você se lembre de mim
Estou deixando minhas digitais
Estou deixando minhas digitais
Estou deixando minhas digitais no fim
fingerprints
◦katy parry

domingo, 28 de setembro de 2008

a-ca-bou

'Eu vou sentir falta dos seus lábio e tudo ligados a eles.'
Sim, eu vou sentir falta.
Assumo com todas as letras que tiver nessa frase.
Vai fazer falta? Já está honey, o fato é que já está fazendo falta mas também já está tudo acabado. E pra começar tudo denovo, nada como simplesmete acabar com o que já existia. Ainda não dei um fim mas depois de um certo conselho, acho que é esse o destino das memórias palpáveis. As que estão na mente (e no coração) vão indo com o tempo, as outras, podemos destruir manualmente. O presente é o futuro próximo, e neste, não estarei contigo. Até eu colocar a cabeça no lugar sobre isso foi complicado, eu sofri, eu chorei, eu até passei mal (acredite... eu realmente passei muito mal). Na minha cabeça ainda tinha alguma saída pra tudo isso, ainda tinha uma forma do 'felizes para sempre', no meu coração ainda tinha um resto de esperança. Tudo isso se acabou sexta-feira, e foi assim, no meu silêncio que todas as coisas foram mudando. Fui conversar comigo mesma, e olha que tinha um certo tempo que eu não fazia isso. Pra começar, eu tava muito acomodada com todas as coisas. Acomodei-me com o fato de ter aquela mão pra segurar, em ter um porto-seguro, e com isso eu fui deixando meus amigos enlouquecerem, fui deixando minhas notas afundarem, meu trampo me matar, minha família me mandar de uma forma errada. Não, isso basta né?! De uns dias pra cá eu tenho ficado muito calada, muito amuada, sempre ouvindo e apenas analizando, quando falava só sabia criticar, e críticas nada construtivas. Essa definitivamente não é a Sheila, eu sou muito mais que isso, eu sou uma mulher decidida, romântica, mas moderna, ao ponto de descobrir quando a realidade bate a porta. Não foi bem uma análize minha que mostrou a realidade, mas foi olhando pra esse futuro próximo é que eu vi as coisas. O que fazer com as coisas que não se pode controlar? Aceitar, entender, esquecer!
Começar denovo.

viva a sociedade alternativa

Boa Noite aos alternativos.



Esse post vai parecer confuso, talvez só eu e meus neuroniozinhos vamos entender.

Olhe pro lado, veja o quanto todo mundo se parece, o quanto tudo é muito igual, todo mundo tenta sem o mais belo do orkut, o que tem mais amigos, o que tem mais contatos no Msn, o que o celular não pára de tocar, o que tem uma caixa de mensagens cheia, o que tem muitos e-mails salvos, o que tem vários comentários no blog, o que sempre é convidado pra todas as festas, o que sempre tem alguns amigos pra ligar e pra sair, o que sempre tem fotos de todas as festas que foi, o que é popular, o que a sala toda olha quando levanta pra jogar lixo fora, o que desperta inveja, o que ganha muitos presentes no aniversário, o que tem meio mundo de depoimentos... Esse modelo aí é o que eu chamo de ideal para viver. Viver é curtir, é aproveitar, carpe diem. E por esse modelo o que posso dizer é viver!! Uma noite, uma semana, um caso, um affair, um crash... A beleza, o 'todomundismo', a falta de educação, de postura, o excesso de confiança, auto-estima, o cheiro de cigarro, o vício de uma droga legal, o riso escandaloso, o olhar dominante, a presença marcante, os elogios falsos, a pegada forte, a falta de um português correto, a maneira como te despe com os olhos... Huu, isso pode causar arrepios! E é isso que você quer nos dias que você quer viver.
Mas nos dias que você quer amar, sentir, você nãaao quer (definitivamente!) isso.
Nesses dias você quer o famoso alternativo. O alternativo é aquele que não ouve as músicas da moda, ele curte rock'n roll, ou bossa nova, ou então uma banda de rock que ninguém conhece, ou mesmo uma baladinha que você sabe que ninguém nunca vai conhecer. Ele curte um tipo de balada que normalmente ninguém curte, ir pra um brazinho pacato, sentar, tomar uma cerveja sussegado, sem festona, sem gatalógica, sem cervejada, sem muito barulho, ou aquele programinha de filme + pipoca só que o filme é um clássico como 'e o vento levou...', ou curtir uma micareta sentados no cantinho, num love danado. Comer comidas como arroz e feijão (pra mim sem o feijão, por favor...), beber um vinho que uma cerveja, dançar como o michael jakson, ou cantar desafinado. Um olhar tímido, um sorriso discreto, a beleza não conta nessas horas (não que ela não exista do seu jeito alternativo), jeito sincero de se vestir, talvez um romantisco implícito nas falas baixas e sinceras, uma declaração brega no meio de uma noite estranha, um pedido de namoro por mensagem, um chocolate de presente num dia de Tpm, uma mão dada no silêncio de um desespero...
Isso tem sido ser alternativo, mas se você parar pra pensar, isso não é alternativo, isso nada mais é do que ter personalidade. Sim, o 'todomundismo' contagiou, e parece que ser normal é ser igual, mas a personalidade conta, conta mais que todas as coisas que todo mundo faz, lógico que tem coisas que a gente goosta de fazer mesmo que todo mundo também faça, mas é mais legal quando você é único e marcante, quando o seu jeito é algo que chama atenção, e não pela beleza ou pelas roupas, e sim pelo EU que você consegue ser. Esses alternativos sempre me chamaram a atenão (não estou falando apenas de namorados, mas também de companias, amigos, todos a minha volta), ser normal não tá com nada, é lógico que eu já tive muitas pessoas normais na minha vida, que fizeram comigo tudo o que qualquer outra pessoa normal faria, mas as que me marcaram foram as alternativas, as que fizeram tudo aquilo que ninguém mais faria.
E é pra esses alternativos o meu post, fidelidade ao seu Eu, ao seu interior, a sua personalidade, ao seu estilo. Todas as pessoas que não querem ser apenas mais um no meio da micareta, que não nasceram pra vestir uniformes, que não são a nova moda. E eu os invejo, porque tudo o que eu sempre quis ser foi alternativa! Sempre quis ser mais justa comigo mesma ao contrário de seguir uma nova tendencia...
No mais, Boa noite denovo.

sábado, 27 de setembro de 2008

povo de Springfield!

Pois bem.
Eu, Sheila, tinha um blog, eu era feliz sabe, ele fez 4 anos, como eu o amava! (sim, draama!) Aí, num belo dia, o server desse meu amado só manda um e-mail, sim, um frio e-mail me contando que tudo aquilo ia embora. Com o coração despedaçado salvei todas as minhas postagens (haja tempo e paciência pra salvar 4 anos de postagens). Logo após esse episódio resolvi montar outro blog, uma vez que minha paixão por escrever é incomensurável. Criei outro com o mesmo nome, em tributo ao meu grande e velho amigo, mudei template, layout, formatei super lindo, e chuta o que aconteceu?! É, o server me manda um e-mail dizendo que tem más notícias, legal né?! Logo quando eu me estabilizo e começo a seguir em frente, isso denovo... Mas não consigo ficar sem escrever, sério mesmo, alivia, me dá prazer, me purifica, e isso pra mim não tem preço, escrever em caderno é bom mas sempre some, sempre cai em mãos 'erradas', isso quando vc não comete a insanidade de entregar pra alguém. O fato é que agora montei esse, que na verdade já existia, e é aqui onde vão estar as novas postagens dos dramas inside, e dos dramas out.