segunda-feira, 11 de abril de 2016

o nosso tempo

Tava lendo um artigo que alguns estudo apontam que o horário que estamos mais felizes é sábado a noite, não lembro a hora certa mas por volta das 7 e alguma coisa. Aí lembrei de um sábado nosso. E comecei a me sentir mal. Como nós fomos tão ingênuos em achar que o mundo nos deixaria ser tão felizes que incomodava os transeuntes? Sentados naquele bar, não existe nada além da nossa mesa, eu e você, naquele seu vestido amarelo que eu te comprei. Você brilhava, me enchia. E eu estava tão entorpecido que qualquer gole seria além da conta, porque com você, eu permanecia em estado de embriagues amorosa. Lógico que a gente se divertiu, cantamos velhas músicas e comemos batatas gordurosas. Antes de chegar em casa, lembro como se fosse agora, segurei seu queixo e te beijei. Você levantou os calcanhares para ficarmos mais próximos. Se eu fechar os olhos ainda consigo sentir. E era assim, foi assim. Foi lindo e é o que guardo de você, pequena. Não guardo as nossas brigas ou as noites dormidas no sofá. E só pra você saber, caso mude de ideia, a chave ainda está debaixo do carpete.