domingo, 30 de novembro de 2008

Drama do fds em casa

Ainda vou descobrir porque fazem a crueldade conosco de produzirem comédias românticas lindas com finais felizes.
Deve ser algum tipo de complô com as indústrias de chocolate, sorvete, telefônicas entre outros. Não pode ser simplesmente justo o que fazem com as pobres e indefesas almas que resolvem num momento de insanidade assistir essas pequenas maravilhas de no máximo duas horas. É como ver tudo aquilo que não acontece, os acasos sempre são desastrosos na verdade, e a porra da distância é sim um problema, a gente não vive só de amor, e trair não é a coisa mais normal do mundo, natal sozinha é uma merda e a gente não vai conhecer o amor das nossas vidas em duas semanas.
Nós mulheres somos, na maioria das vezes, mais emotivas, mais apegadas, e o que acontece? As que mais sofrem. Confesso que ultimamente ando dizendo que roubaram todo meu romantismo, o que eu realmente acho que aconteceu, felizmente já não sou mais a mesma, não perco horas do meu dia chorando ou olhando velhas fotos, pelo contrário, apaguei tudo, rasguei, joguei no lixo e coloquei a devida pontuação em cada coisa, mas mesmo assim ainda tem certos assuntos que deixam os olhos marejados, as pernas bambas e as mãos suando.
Ontem me flagrei dizendo o quanto a razão tomou conta de mim... Fiquei triste.
E vem minutos tristes atrás de minutos tristes, viajar? Mudar? Só se for pra Europa*.


*Não morro sem ir pra lá. Hahaha.
Momento Loser?! Karma Police - Radiohead.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

aí eu falei assim...

Nada de elogios, nada de criticas.
As pessoas devem saber o quanto significam, não é mesmo? Eu ficaria muito satisfeita de saber o quanto posso significar pras pessoas que gosto...
Enfim, farei uma breve descrição de uma amizade que tenho, e que talvez seja o maior grau de amizade que já tive, por mais que não seja de longa data, é algo que prezo muito.
Nada de meio termo, nada de meias palavras, muito menos de começar a contar e parar no meio, com a gente não tem disso, se é pra falar, que seja pra me chamar de a nova clarice ou de barbie (sim, não sei como consigo ser tudo isso hahaha), ou mesmo pra falar que sou fraca, ingênua e outros, não dá pra ficar medindo as palavras o tempo todo, e como já temos que fazer isso o dia todo com todo mundo, com a gente é diferente, não temos cercas, não temos barreiras, conto coisas que depois chego até a arrepender de contar "puta que pariu, não acredito que tô te contando isso", e aí a gente ri bastante, zoa com esse assunto e ainda tira alguma liçãozinha de vida disso, e de todas as outras coisas que conversamos, porque pra nós não tem o assunto infalável! Não tem uma critica a ele que eu tenha guardado por mais de um dia, não tem elogio que eu deixe de fazer, não tem nenhuma teoria filosófica que eu não explique. As conversas de janela de ônibus só tem graça por poder falar de tudo, e quando o assunto acaba e eu estou mais pra lá do que pra cá, lá estamos nós vendo as estrelas que eu praticamente nunca consigo ver... Pois é, amizade assim eu ainda não tinha tido, é que tem sempre algumas coisas que a gente não fala, que aquele sapato não combinou com aquela blusa, que a letra tá muito feia e que não deve ir atrás daquele rolo antigo... Mas essa sim, é uma daquelas poucas e boas.
Agradecida.

sábado, 22 de novembro de 2008

sou feita disso e daquilo I

E aqui estou eu.
Mais uma vez, entre análises e nostalgias, pensando e despensando, lembrando e improvisando. Nada me tranquiliza tanto em saber que as coisas estão bem mas ao mesmo tempo não consigo me manter quieta com o conformismo do certo. Quero isso e aquilo, não estou pra meio termo, mas quero mais de uma coisa, isso não é indecisão, até porque são coisas diferentes. Me sinto livre e insanamente critica, com um Q de aventura e pingos nos Is, estou me entregando ao futuro, ignorando destinos e nãos. Não venha me dizer como devo proceder, não grite comigo, eu sequer quero ouvir outra tentativa de baixar minha auto-estima, eu não preciso disso, aliás, não ando precisando de muita coisa não. Estou dona de mim, das minhas vontades, das minhas decisões, e meu conceitos mudam a toda hora, quem eu sou hoje não sabe ainda o que quer da vida ou do futuro, mas sabe o que quer agora e o que pensa agora. Não estou te pedindo pra me entender, muito menos pra me julgar, eu já não confio tanto nas pessoas nem em suas opiniões nocivas, leave me alone, whatever.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

aiai

Diga-me você como proceder, porque eu já não sei decifrar todas essas artimanhas que são usadas pra dificultar as relações.

Os dias passam, devagar, se arrastando, pra ver se assim eu consigo achar alguma razão, algum motivo, ou mesmo a minha direção. Não está valendo a pena, não mesmo, eu não quero me matar, não quero enlouquecer, só quero paz. O que pensar agora? Onde é que eu estou e o que estou fazendo de mim? Eu não tenho mais cabeça pra essas coisas, e elas não saem da minha cabeça.

domingo, 9 de novembro de 2008

ouvindo o lado esquerdo

De críticas faz-se esse post.
Estou a criticar eu, tu, ele, nós, vós e mais ainda, eles.
Falo do que penso, detesto o que dizes, ignoro o que pensa, abomino o que assistimos, aponto sobre o que cantas e falo mal do que ouvem. Não está certo. Ninguém está sendo totalmente sincero com si mesmo, cansados de ver na novela a mocinha que gosta do galã mas está grávida do vilão, somos pura cópias da ficção que deveria ser nossa seguidora. Não seguimos nosso humor, vestimos exatamente como a pobre garota rica da tv, não bebemos mais a cerveja que gostamos, apenas a da moda. E cada dia que passa vejo menos de nós em nós mesmos . Me chame de irônica, crítica ou hipócrita, se preferir, cá estou eu apontando defeitos nos outros e principalmente em mim, por ver o que acontece e me sujeitar a isso. Volta e meia me vejo pensando em personalidade, o que será isso na verdade? Sabe-se lá o que é isso! Não sabemos ser nós mesmos, não sabemos escolher o que vamos comer, vestir, ou dizer sem ter alguém pra nos mostrar que aquilo é bonito ou feio, somos folhas em branco escritas por outras pessoas. Fingimos ser interessantes, diferentes, mas somos os mesmos e sempre iguais, todos, apenas cópias não idênticas. Triste? Não, no mínimo engraçado, em busca da diferença, somos todos parecidos.

PRA QUANDO ACORDAR

Devo ter aberto esse editor no mínimo umas 5 vezes hoje.
Abro e vejo todo esse espaço branco pra escrever, vacilo e fecho.


Me dê a sua mão, diga que isso é importante, sorria pra mim, me surpreenda, faça com que eu acredite em você e em tão pouco tempo, não me deixe no meio da multidão, não vá tão rápido, apenas me conforte com a sua volta, não se esqueça de mim, lembre-se dos poucos e bons, faça algo por você, repita que isso é importante, não desligue depois do silêncio, lágrimas podem acalmar e sufocar ao mesmo tempo, confira se não está esquecendo nada, seja cavalheiro, leve a sério os pedidos, lembre-se do seu futuro, sinta-se livre, olhe nos meus olhos e me deixe ver que isso é importante.

"Insane, insane, if only..."
FAVOR IGNORAR ESSE POST.

sábado, 8 de novembro de 2008

22:22

'my heart is beating, I don't know, I don't know what I'm feeling, just tried to let the things right but I've got lost myself in this way...'
Inspiradissima, mas não consigo falar, só sentir. Inspiro, e de olhos fechados eu digito todas as coisas que eu consigo sentir, cheiro adocicado de perfume, música agradável que eu não devia ouvir agora, e uma imagem nas minhas pálpebras, mastigo o chiclete e sinto um gosto. As coisas devem acontecer quando elas realmente precisam acontecer, fico pensando que talvez o dedo do tal destino fica apontando os lugares onde cada peça desse quebra-cabeças precisa ser montada. As pessoas entram e saem da nossa vida como se fosse uma sala de cinema, umas esperam pra ver o grande momento do filme, outras só entram e não gostam do filme, não demoram pra sair, outras assistem o filme até o final mesmo que ele nem esteja tão bom assim, e tem aquelas que ficam lá dentro da sala esperando essa sessão acabar pra assistir outra e outra e outra. Mas todas elas pagaram o mesmo preço, te conheceram, por um minuto, por uma noite, por um ano, por uma vida. Não dá, não dá pra devolver o dinheiro por não ter gostado do que viu, nada de lei do consumidor por aqui. Você só tem o direito de ir embora. E mesmo indo embora, você tem no bolso mais esquecido, um comprovante de que esteve naquela sala. Não dá pra fugir disso.
As pessoas estão entrando e saindo da minha vida numa frequência que tem me assustado. Um dia me aparecem e no outro estão indo embora, ou mesmo depois de alguns anos, elas aparecem e se instalam do meu lado. Eu tenho tanta coisa na cabeça, e agora não posso nem alegar falta de tempo pra pensar nelas, eu realmente só não quero pensar. Chego a me sentir orgulhosa, tem um certo tempo que não choro, aliás, tive boas razões pra chorar e simplesmente não aconteceu. Estamos num sábado a noite de frente o computador, eu, meus seriados e travesseiros. Viva la vida loca?! Neeem, hoje quero só ser a Pricilla um pouquinho.

Ok, ok, é NX Zero mas é que não paro de cantar...
Cedo ou Tarde - NX Zero.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

about your smell

E as garotas? Elas só querem diversão.
Encruzilhada: diversão ou razão?!
O amanhã está mais perto do que eu penso e o hoje está passando tão rápido que essas ideias todas não vão poder esperar, é agora. Não vai dar pra esperar ser rica, ou ter meus filhos, ou o príncipe encantado no cavalo branco. Não dá pra esperar, a vida tá chamando, gritando meu nome e eu não posso esperar, não posso deixar isso passar.
Noite quente, o calor toma conta do corpo e da mente, me cansa, me deixa assim.

by the way o seriado Californication é muito bom.
defeitos colaterais. e só.

sábado, 1 de novembro de 2008

Até a Barbie

O sujeito lembra-se que é aniversário de sua filha e que ainda não havia comprado seu presente.
Ele pára o carro diante de uma loja de brinquedos, entra pergunta à vendedora:
- Quanto custa a Barbie que esta na vitrine?
De uma forma educada a vendedora responde:
Qual Barbie? Pois nós temos:
Barbie vai à academia por R$ 19,95
Barbie joga volley por R$ 19,95
Barbie vai às compras por R$ 19,95
Barbie vai à praia por R$ 19,95
Barbie vai dançar por R$ 19,95
Barbie advogada divorciada por R$ 285,95
O cara assombrado,pergunta:
- Por que a Barbie advogada divorciada custa R$ 285,95 enquanto as outras custam R$ 19,95?
A vendedora responde:
- Senhor, a Barbie advogada divorciada vem com:
o carro do Bob;
a casa do Bob;
a lancha do Bob;
o trailler do Bob;
os móveis do Bob;
vem até com o celular do Bob!

Devo estar na profissão certa.