quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

the best ever.

Querida Karen,
se está lendo isso significa que finalmente tive coragem de enviar, bom pra mim. Você não me conhece muito bem mas quando conhecer vai ver que tenho tendência a falar e falar sobre como escrever é difícil pra mim. Mas isso é a coisa mais difícil que eu já tive que escrever. Não tem um jeito fácil de falar isso, então vou só falar: conheci alguém. Foi acidental, eu não estava à procura. Eu não estava à caça. Foi uma tempestade perfeita. Ela disse uma coisa, eu disse outra. Em seguida eu soube que queria passar o resto da vida naquela conversa. Agora tenho essa sensação no peito. Pode ser ela. Ela é totalmente louca, de um jeito que me faz sorrir, altamente neurótica. Bastante manutenção necessária. Ela é você, Karen. Essa é a boa notícia. A má é que não sei como ficar com você agora. Isso me assusta pra caralho. Porque se eu não ficar com você agora, tenho a sensação de que vamos nos perder por aí. Esse é um mundo grande, malvado, cheio de reviravoltas. E as pessoas têm um jeito de piscar e perder o momento, o momento que podia ter mudado tudo. Eu não sei o que está acontecendo com a gente e não sei te dizer por que você devia arriscar um salto no escuro pra gostar de mim, mas porra, você cheira bem, como um lar. E você faz um café ótimo, isso deve contar pra algo, certo? Me liga.
Infielmente seu, Hank Moody.


sábado, 21 de fevereiro de 2009

não

confesso.
confesso que eu não sabia que o sol era tão lindo visto daquele local naquela hora.
confesso que é bom ser irresponsável às vezes.
confesso que pra variar o medo tomou conta por alguns instantes.
confesso que acho que tá legal.

pronto e ponto.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

quer dizer...

As dores pareciam ser mais reais cada dia que passava. Eu não sentia mais tanta fome nem tanta vontade de sair de casa. Estava me devorando, de uma forma que eu nem sabia que era possível. Eu comecei a dormir muito mais que o de costume, comecei a fingir que não ouvia as pessoas e com isso, parei de socializar. Largava coisas feitas pela metade e voltava pra cama, quando muito chegava na janela pra ver se ainda era dia. Eu não queria mais relógios. Saber do tempo parecia fazê-lo passar mais lentamente. Eu achei que não merecia tanto, eu não deveria merecer. Essas coisas pareciam acontecer só comigo. As veias dos meus pulsos pareciam mais verdes que o normal, meu cabelo tinha perdido o corte, a cor, o brilho e muito fios. Eu devia ter perdido alguns quilos também, notava que nenhuma roupa parava na minha cintura. Os medos de antes faziam turnos no meu quarto, pra não me fazer perder nem um minuto dessa agonia. Espero que nossos dias longe estejam fazendo de nós pessoas mais fortes, ou então esse meu estado catatonico não está valendo muito. Vá embora amor, vá pra longe, porque cada dia que estou sem você, eu sou um pouco mais eu.

*fiction.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

superficial

Está tomando conta aos poucos, estranho logo pra mim, que corro sem parar.
Eu nem estava olhando pra trás, acho que nem mesmo pra frente, quando me deparei com um muro, não, muro não, um ponto de ônibus.
Parei por algumas horas, por um dia, quando vi, o tempo estava passando lentamente por estar daquela forma e muito rápido por eu não estar acompanhando tudo.
Vai, pode chamar de boba, mas é que parece que dessa vez, depois de muito fugir do assunto, acho que sim, seria uma boa idéia.
Ops, ideia agora não tem mais acento.
Não me acostumei com essa ideia.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

this is not a game

Quer saber?
Foda-se. Cansei de meia palavras, meias frases, meios sims.
Eu cansei dessa metade, ou da metade que eu inventei. Cansei de não poder ter, não poder dizer. Não quero mais ter que medir as palavras, com medo da sua reação. E que fique bem claro, meus sentimentos não são um jogo, o que eu sinto não dá pra ser contabilizado, porque se possível fosse, eu tentaria subtrair tudo que pudesse. Não somos merecedores de porra nenhuma. E pra não deixar nenhuma dúvida, eu estou desistindo com todas as letras.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

just live me

Barbie querida.
Hoje eu senti pena de você. Juro que não queria ter feito você passar por isso, mas é que tem dias que fico tão triste de te ver assim que prefiro tomar atitudes drásticas.
Inclusive, te vi numa fuga e num canto de um tribunal. O que diabos você tem feito ultimamente? Tirando tentar satisfazer seus pais e as pessoas que estão a sua volta? Quando é que você vai tomar jeito, burrinha! Fiquei sabendo que você era cabeça dura mas saiba que mesmo as cabeças mais duras, com um pouco de força e algumas boas batidas.. não suporta.
Minha pequena, não corra mais, não pense nisso, aproveite um pouco os sorrisos que lhe são dados e deixe que o resto eu cuido pra você!
Beijos e vê se não some.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

supertramp

"a felicidade só é verdadeira se compartilhada"




terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

and so what?!

Conto-te fatos e relatos, mas nada parece tanto com sombras do que as palavras que eu digo. O que me faz florescer é aquele bom plano de ser feliz mas ele se afasta na mesma velocidade que a fumaça do seu cigarro. Eu não posso pedir mais nada, nem pra mim nem pra você, porque só seria mais justo se pudéssemos ser justos com nós mesmos. Decreto estado de calamidade pública (porque só assim consigo por um plural nisso). E além disso, informo saudades tristes.

*I hurt myself today to see if I still feel.
Johnny Cash

domingo, 8 de fevereiro de 2009

É assim

Tem épocas que a vida leva mais a gente do que a gente leva ela.
Acho que as coisas estão mais ou menos desse jeito. Eu voltei pra faculdade, voltei pros amigos de lá, pra minha segunda vida que é lá. Ultimamente a minha vida aqui estava muito morna pra meu gosto, eu, que sempre gostei de farras, noites, amigos, estava me vendo trancada dentro de casa fazendo nada e sozinha. Não era bem assim que eu queria ficar mas ao mesmo tempo, eu me sentia muito bem em me curtir um pouco, tranquilizar a cabeça, as ações...
Agora as coisas parecem estar um pouco mais corridas, sou uma escraviária porém assalariada. Do trampo corro pro ônibus e só volto pra casa meia noite e cacetada.
Minhas férias foram tão movimentadas que li uns 6 livros nesse tempo, isso sem falar dos tantos filmes e séries que vi. Ah! Também tive um tempo para o projeto do meu livro que se Deus quiser sai esse ano. E agora que eu estou na minha rotina louca de novo, meus dias sonolentos, minha preguiça de ir trabalhar, sinto que as coisas podem ficar boas.
Eu tinha pedido pra mim mesma, me implorado, pra ser mais sincera, que eu conseguisse aproveitar ao máximo nesse ano. Mas minha forma de aproveitar vai ser diferente, ela já tem sido de um tempo pra cá, porque eu tenho pensado mais em mim e mais no amanhã. Carpe Diem é bonito no papel, mas na prática a coisa é outra! A vida nos exige muita responsabilidade e a gente só pode exigir boas oportunidades pra ela.
it's evolution baby!

about one past

September 21, 2008 12:02 PM
dEFEITOS COLATERAIS
A cabeça tá a miiil.
Tem muita coisa pra pensar agora, tem muita coisa pra decidir agora, e eu apenas me encontro em posição de observadora.
Ontem fui num casamento liindo, não chorei pra não ficar feio, mas tava tudo tão lindo, tudo tão perfeito, tudo tão cheio de amor, amor de verdade sabe, aquele que é pra vida toda... E como todo mundo sabe, se até filmes me provocam efeitos colaterais, imaginem o que esse casamento fez né?! Fiquei com muitas coisas na cabeça, fiquei pensando se algum dia seria eu que estaria entrando naquela igreja, linda, com o cara que eu amo lá na frente me esperando pra ser o meu marido e companheiro dali pro resto dos nossos dias. Se algum dia esse tipo de amor vai me atingir, esse que tem certeza de que é pro resto da vida, que é pra sempre e que é imutável, eterno. Sempre vi o amor como o pedaço de soneto de fidelidade 'que não seja infinito, posto que é chama, mas que seja eterno enquanto dure', pensa, seria o certo, enquanto fosse amor, tudo bem, depois fim. Mas ontem eu fiquei pensando de outra forma, amor não pode ser chama, amor de verdade não, ele não pode simplesmente se apagar, meus pais estão casados a quase 27 anos, será que eles não se amam? Será que o amor que fizeram eles casarem acabou a algum tempo e hoje só estão juntos porque já estão casados?! Não faz sentido. Quando se sente esse tipo de amor, você tem que saber que ele vai durar pra sempre, que ele vai ser único, vai ser eterno, vai ser infinito, E recíproco. 'No alicerce, Deus, nas paredes, amor e fidelidade, e no teto, diálogo e perdão'. Pois é, construir uma casa, uma família, uma vida. Unificar dois destinos. Será que essas coisas existem? Se existem, Papai do céu, guarda uma amostra pra mim por favorzinho?!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

MouthWash

And I use mouthwash
Sometimes I floss
I've got a family
And I drink cups of tea

I've got nostalgic pavements
I've got familar faces
I've got a mixed-up memory
And I've got favourite places