Medos, desejos, pânicos, anseios.
Diga-me o que eu sinto que te direis o que faço com isso.
Tenho as minhas felicidades, e elas são, na maioria das vezes simples vontades que surgem do nada, passam rápido e geralmente me deixam com ressaca moral.
Nem sempre é assim, mas me sinto meio culpada por algumas dessas felicidades momentâneas e que o vento as levam com tanta facilidade que às vezes me esqueço até que estiveram comigo enquanto acordada.
O que não me importo é o quanto gostas de mim, o quanto faço falta, o quanto gostas da minha compania, o quanto sou importante. Isso eu não quero saber, a menos que queira me mostrar, ao pé do ouvido, num jardim secreto, à meia-noite.
Peço desculpas por não ter tempo de pedir-te todas as desculpas necessárias.
7 comentários:
Olha Sheila, a madrugada é uma das coisas que mais prezo. Nela a gente tem a liberdade que o dia todo não nos dá.
Na madrugada a bebida passa despercebida, a escrita é livre, os pontos são sonoros, as letras dançam...
Eu fico feliz, porque por mais que eu fique de bobeira, ainda tenho a possibilidade de me deparar com os seus posts... A narrativa gostosa, tal como último pedaço de pudim, me faz querer lamber os dedos...
O problema é esse: como vou lamber letras?
uhuu
eu bem presenciei seu estado de espírito ontem a noite.. ótima inspiração pra postar, quer melhor que isso? não tem.
Beijo dona.
Minhas felicidades também me deixam com ressaca moral...
narrador de corrida de cavalo perde feio pra você; 158423 palavras por segundo. :D
Achei LINDO esse texto, simples e lindo! As vezes felicidade vem dum jeito tão sei lá, descarado que a qdo a gente vê ela já foi emmbora...
obrigada pela visita
=*
me identifiquei com o texto, fato.
E eu com meus sentimentos cravados, impregnados e inquebrantaveis... Não, não é nada louvável...
Beijos,
linkei com "She smile", não sei se é o adequado, mas me avisa.
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