quarta-feira, 18 de abril de 2012

longe.

Outra desculpa besta pra me ver. Você tem inventado uma mais absurda que a outra. E eu já te disse que isso não vai dar certo. E então vejo seus olhos pidões dizendo que é só por mais uma noite. Você sabe, meu bem, nós fomos destinados a ficarmos separados pela linha do tempo. Aquela linha que impede as pessoas pelo simples fato de que cada um está em um momento diferente. Me esquece, vai?

Você está com aquelas meias. Droga. Rosa tá longe de ser minha cor, mas sou obrigado a concordar que rosa fica muito bem em você. E todas essas almofadas desse quarto, garota, você precisa crescer. E eu preciso conseguir sair disso. Você brinca com a minha orelha e para. Não sei se achou algum câncer aí ou se algum amor antigo no coração. Nunca sei o que está passando com você. Aproveito a deixa e digo novamente pra você ir viver a vida.

Você tem esse gostinho de remédio de afta. Já te falei pra ir se tratar logo. E eu fico pensando nessas coisas, coisas que queria que você melhorasse, que mudasse. Penso em como me dá preguiça te atender, porque vou perder bastante tempo ouvindo você reclamar que está bêbada ou brigada com alguma amiga. Entendeu? Eu preciso sair dessa loucura. Tenho o meu trabalho pra fazer, que está atrasado por causa da sua tpm. Tenho que cortar meu cabelo que não cortei sábado passado porque você disse que precisava conversar sério comigo e acabamos tomando sorvete. Você é apenas uma garota, uma garota que me manipula por conhecer minhas vontades.

Eu saio da faculdade e não sei de onde tiro a insanidade de te ligar. Você pede pra me ver e eu sem ver, estou na sua porta. Você poderia ser minha aluna, sabia? Poderia ser se já tivesse idade pra entrar numa faculdade. Assim como também poderia ser minha garota, se eu tivesse força pra lutar contra esse seu jogo estúpido que funciona. Desse jeito, eu fico fugindo de você, porque eu sei que se esses seus olhos me olharem de novo, eu não me responsabilizo pelas suas meias.

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