sexta-feira, 4 de maio de 2012

minha pressa.

Eu conto e as pessoas não entendem. É que eu te amo. E ninguém me culpa, mas todo mundo me julga. Eu amo quando você abaixa a cabeça, com raiva das besteiras que eu te falo, ou quando perde a paciência comigo e fica sério. Amo sua aversão à fotos. E amo lembrar que tirei uma sua, e que foi uma das mais lindas. Me apego às lembranças, aos beijos e aos nãos. Tento deixar todas as coisas irem embora, e dizer que não te amo, mas 'você é tudo pra mim' ainda está jogado no chão do meu quarto. E por mais que tenham rasgado minhas memórias palpáveis, que tenham tentado depredar sua imagem pra mim, eu ainda te amo. E eu te amo pra mim e pra você. Se eu ligar você não vai me entender. Muito menos estar a minha disposição. E nós vamos acabar brigando, como sempre. Mas eu ainda vou estar te amando. Quando for sete da manhã e o seu celular estiver supostamente acabando a bateria. Quando eu pegar o telefone e pensar mil vezes em ligo/não ligo. Quando a gente se esbarrar nessa pequena cidade. Quando ainda for muito cedo e eu repetir: sinto sua falta. Porque eu sinto a sua falta.

Um comentário:

Juni disse...

Lindos textos Sheila!!!!