quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

livre, leve e medrosos

Ignorando o fato de pessoas que me conhecem ler isso, conto que chorei em mais uma comédia romântica, tá, isso já virou rotina, mas é que ontem foi diferente (eu seeempre digo isso). 'Tudo para ficar com ele', passando no Intercine dessa noite, e mostrava nossa luta (leia-se o jogo de homens e mulheres todos os dias). Isso não passa de um jogo, jogo de mentiras, de sedução, de descaso, de paixonite e etc.
Existem até aquelas pessoas que fazem pelo gosto do jogo, saber que sempre vai ser uma luta, uma batalha, que cada dia vai ser com alguém diferente ou mesmo sempre com a mesma pessoa, aquela velha guerra que sempre fica 0 a 0.
Os homens fingem não perceber ou talvez (são realmente muito avoadinhos e) não percebem mesmo. Nós mulheres percebemos, comentamos das táticas alheias e mesmo assim continuamos com isso. E pra quê?! Eu não sei de ninguém que ficou com alguém estilo vida louca e hoje está casado com o mesmo. Quem me disser que não tem planos de casar vai estar mentindo pro seu próprio umbigo, tá, tem alguns loucos, mas no fundo a maioria esmagadora tem essa vontade. E deixam isso de lado, 'tô muito novo!' é a frase mais comum pra desculpar as noitadas em busca de uma nova caça da 'comida' dessa noite.
Chame de instinto enquanto eu chamo de medo. Medo de se envolver e perder o rumo do trabalho, da faculdade, da família. Medo acontecer o mesmo do passado, o mesmo do presente, o mesmo do vizinho, do pai, da tartaruga e do filme da Tela Quente. Medo de que a mania daquele gatinho pegue, que a feiura do colega passe, que o preconceito de fulano te influencie, que você tenha que adotar aquele cachorro enorme e babão que ele faz caminhada todas as tardes...
Eu estou cantando um mantra que diz 'tô bem solteira'. Se eu estou falando a verdade aí são outros 500.

Um comentário:

David Nascimento disse...

Os "outros 500" são fichinha, a guerra dos sexos é realmente uma coisa [se é boa ou má isso não sei dizer]. Sei dizer que é bom ler o que escreve.